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Existe câncer nos OLHOS?

Existe sim! Mas felizmente, não é tão comum. O mais presente entre os adultos é o MELANOMA DE CORÓIDE, e a cada 1 milhão de pessoas, apenas 10 desenvolvem esse tipo de tumor. Entretanto, as suas consequências são graves e é uma das principais causas de perda de visão e morte no Brasil, devido a diagnósticos tardios. Por isso, o diagnóstico e tratamento precoce são importantes para salvar o olho e até mesmo a vida do paciente.

O QUE É O MELANOMA DE CORÓIDE E COMO É DIAGNOSTICADO?

Coróide é uma fina membrana muito vascularizada, que reveste o interior do olho e se localiza entre a retina e a esclera, no fundo do globo ocular. O melanoma de coróide é o crescimento de um tumor maligno nesta região. Para identificá-lo, é necessário que o olho seja examinado por um oftalmologista e exames como o mapeamento de retina sejam realizados. Como complemento, exames como a ultrassonografia do globo ocular, angiofluoresceinografia (que avalia os vasos sanguíneos dos olhos), tomografia de coerência óptica e a indocianina verde (que avalia o coróide) podem ser pedidos.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

No geral, esse tipo de câncer não apresenta sintomas e por se localizar dentro dos olhos, não causa sinais externos que possam ser percebidos pelo paciente. No entanto, em casos mais avançados e quando o tumor cresce em determinadas regiões oculares, pode-se notar os seguintes sintomas:

– Dificuldade para enxergar;

– Manchas, pontos ou flashes de luz no campo de visão;

– Crescimento de uma mancha escura na íris (parte colorida do olho);

– Perda da visão periférica;

– Alterações no formato e tamanho da pupila (círculo preto no centro do olho);

– Mudança na posição e formato do globo ocular;

– Dor, caso o crescimento seja externo (mais raro).

COMO FUNCIONA O TRATAMENTO?

Dependendo do tipo de câncer e do tamanho, algumas abordagens podem ser usadas para o tratamento, como a cirurgia, a terapia com radiação, a terapia a laser, a quimioterapia, a terapia alvo e a imunoterapia. Outro fator a ser considerado são as chances de recuperar a visão: por exemplo, caso o melanoma já tenha comprometido a visão por completo, é mais seguro realizar a cirurgia de retirada do globo ocular. Mas se existem chances da visão ser restaurada e a estrutura do olho ainda está preservada, a radioterapia pode ser a melhor escolha.

Entre 2009 e 2015, as chances de uma pessoa sobreviver passados 5 anos do diagnóstico do melanoma de coróide, eram de: 85% para tumores localizados (dentro do olho), 71% para tumores regionais (quando o câncer se espalhou para estruturas fora do olho) e 13% quando o câncer já se espalhou para outros órgãos, como o fígado, que é o mais comum a ser atingido pela metástase do melanoma de coróide.

E QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO?

Os fatores de risco já comprovados cientificamente estão relacionados a descendência, histórico familiar, características físicas e condições genética, como:

– Raça e cor dos olhos: pessoas brancas de olhos claros têm mais chances de desenvolver melanoma de coróide do que os afrodescendentes, latinos ou asiáticos com olhos escuros;

– Idade e gênero: o melanoma é mais comum nos homens do que nas mulheres, e o risco aumenta de acordo com o envelhecimento (aumento da idade);

– Condições genéticas: pessoas com a síndrome do nevo atípico clássica, que apresentam manchas na pele, pessoas com manchas anormais na úvea, e pessoas com a síndrome de predisposição de tumor relacionado a BAP1 (uma doença genética hereditária onde a mutação no gene BAP1 aumenta os riscos de desenvolvimento de câncer de coróide, úvea, melanoma da pele, câncer renal, entre outros);

– Histórico familiar: ter parentes com melanoma da úvea;

– Possuir determinado tipo de pintas nos olhos (chamadas nevus), também aumenta os riscos de melanoma da úvea.

E COMO POSSO ME PREVENIR?

Segundo a Sociedade Americana de Câncer, não existem formas comprovadas de prevenção, mas é recomendado: limitar a exposição à luz solar intensa, através do uso de chapéus e óculos de sol com lentes de proteção para os raios UVA e UVB, o que também protege a pele em volta dos olhos. A melhor alternativa é se consultar com um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano, para que os olhos sejam examinados e as chances de diagnóstico precoce sejam maiores. Lembre-se: o câncer de olho é, na maior parte dos casos, silencioso. Não deixe de agendar a sua consulta, conte com o IOSG para cuidar da sua saúde.

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Fonte:

– CBCO Centro Brasileiro de Cirurgia de Olhos e American Cancer Society.

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