Definir com exatidão a quantidade de pessoas com deficiência visual no Brasil é um grande desafio, uma vez que faltam dados populacionais de várias regiões – especialmente nas de menor desenvolvimento econômico.
Atualmente, o IBGE estima que tenhamos algo em torno de 1.577.016 pessoas no país convivendo com um alto grau de comprometimento da visão, o que representa 0,75% da população. Pode até parecer pouco em um primeiro momento, mas é o suficiente para exigir de todos nós a busca por conhecimento e a mudança de postura para a inclusão.
O QUE É CONSIDERADA “DEFICIÊNCIA VISUAL”?
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, os níveis de função visual são classificados de acordo com a acuidade visual (capacidade de reconhecer um objeto a determinada distância) e campo visual (a amplitude da área em que enxergamos).
Em geral, são consideradas cegas não apenas as pessoas incapazes de enxergar totalmente, mas também as que possuem um alto prejuízo para realizar atividades rotineiras.
COMO ACOLHEMOS AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL?
Aqui no IOSG, temos um compromisso com o atendimento humanizado, com o respeito e com o conforto em todos os espaços da clínica, e para cumprir com essa missão não fazemos qualquer distinção entre os nossos pacientes.
Temos uma estrutura física e humana preparadas para receber pessoas com deficiência visual no nosso prédio, permitindo um acesso facilitado aos ambientes e proporcionando, acima de tudo, uma experiência segura.
No dia a dia, seguimos uma série de ações que tornam a nossa relação mais saudável. A seguir, compartilhamos as principais com você para que também adote em seu círculo social:
- Ao receber alguém com deficiência visual, identifique-se com o seu nome e a sua função (caso esteja em um contexto de atendimento), colocando-se como uma figura de apoio.
- Nem todo mundo possui cegueira total, o que significa que as necessidades também variam.
- Preste atenção ao seu tom de voz, agindo naturalmente. Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom mais alto sem necessidade.
- Quando precisar explicar alguma direção, seja claro, evite apontar ou fazer gestos e dê referências compreensíveis, como em metros.
- Se você precisar mudar de ambiente por alguns instantes, avise a pessoa. Se alguém novo chegar, faça o mesmo.
- Ao oferecer uma cadeira ou assento, peça a permissão da pessoa e guie a mão dela até o encosto, o braço ou o assento da cadeira, informando de qual parte do objeto se trata e deixando com que ela se posicione da maneira que achar mais confortável.
- Ao passar uma informação escrita para o indivíduo com baixa visão, busque sempre dar os detalhes com clareza, bom contraste (letra preta, grossa, em fundo branco) e letras grandes. Confirme com ele se está compreensível.
- Ao transitarem de um espaço ao outro, ofereça apoio e, se a pessoa concordar, dobre o braço e ofereça o seu cotovelo para que ela acompanhe os movimentos. Não precisa anunciar todos os obstáculos.
- Jamais, em hipótese alguma, puxe um cego pelo braço ou pela bengala sem antes perguntar se ele quer ajuda.
- Se a pessoa tiver um cão-guia, evite brincar ou acariciar o animal. Eles não devem ser distraídos em ambientes externos à casa do próprio dono.
- Ao passar orientações, seja claro e objetivo para que a pessoa consiga transmiti-las corretamente ao animal.
- Diante de uma escada, mostre o corrimão e leve a mão da pessoa até ele. Deixe-a livre e confortável para subir e descer sozinha, oferecendo-se como apoio se necessário.
- Se notar algum obstáculo relevante, como porta entreaberta ou extintor de incêndio, avise para evitar acidentes.
Caso tenha alguma dúvida sobre saúde ocular, nossos especialistas estão à sua disposição aqui no IOSG. E se você convive com uma pessoa com deficiência visual, tenha a certeza de que serão muito bem recebidos na nossa clínica.
Fale conosco pelo (34) 3214-3033 e agende um horário.
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