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O que já sabemos sobre o CERATOCONE? #JunhoVioleta

O olho humano é composto por estruturas complexas e delicadas que precisam estar saudáveis para enxergarmos adequadamente. A córnea, por exemplo, é uma delas, e está sujeita a um dos principais problemas de visão da adolescência: o ceratocone.

O QUE É CERATOCONE?

O ceratocone é uma doença não inflamatória caracterizada pela deformação progressiva da córnea, que se afina e assume o formato de um cone. Em mais de 90% dos casos o problema acomete os dois olhos, mas geralmente um é mais afetado que o outro.

Uma vez “deformada”, a córnea não capta os raios luminosos da maneira adequada, o que resulta em imagens borradas, distorcidas e com a presença de halos no campo de visão.

Os efeitos negativos do ceratocone sobre a visão e qualidade de vida levaram à criação do Junho Violeta, uma campanha em favor da conscientização global, estímulo à prevenção e destaque à importância de um diagnóstico precoce.

QUAIS AS CAUSAS DO CERATOCONE?

Há um consenso científico de que o ceratocone é um problema hereditário. A genética define algumas características da córnea, especialmente o quanto de colágeno ela tem e o quão resistente ela é aos estímulos externos e deformações.

Por outro lado, de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, há um outro hábito simples do dia a dia que também influencia no desenvolvimento ou não da doença: coçar os olhos. A longo prazo, o ato de friccionar a região pode estimular as mudanças estruturais e favorecer o surgimento do ceratocone, e é justamente por isso que esse problema é mais comum entre pessoas alérgicas.

O QUE O PACIENTE COM CERATOCONE SENTE?

  • Visão borrada.
  • Visão distorcida.
  • Halos luminosos no campo de visão.
  • Vermelhidão.
  • Dor de cabeça por forçar demais a “vista”.
  • Maior sensibilidade à luz.
  • Progressão acelerada de miopia e astigmatismo.

CERATOCONE TEM CURA?

Não há necessariamente uma cura para essa doença, mas ela pode ser tratada adequadamente a fim de restabelecer a acuidade visual do paciente e impedir a progressão das deformações na córnea. Dependendo de cada caso e gravidade, um oftalmologista pode indicar:

  • Óculos e lentes de contato: não têm efeitos diretos sobre o problema, servem apenas para equilibrar a acuidade visual no olho afetado. As lentes, em específico, podem não se adaptar muito bem às situações mais avançadas. 
  • Crosslinking: consiste na aplicação de uma vitamina que, quando exposta à luz ultravioleta, estimula novas ligações entre as moléculas de colágeno, endurece a parte anterior da córnea e estabiliza sua deformação.
  • Anel intracorneano: é um dispositivo implantado no interior da córnea para equilibrar sua deformação, de modo a compensar qualquer irregularidade que esteja atrapalhando a visão do paciente. É um procedimento cirúrgico seguro e de alta precisão.
  • Transplante de córnea: este é recomendado apenas para casos graves, quando não há outra alternativa para o perfil do paciente. Com um diagnóstico precoce e tratamento imediato, é possível reduzir drasticamente os riscos de um transplante futuro.

Caso tenha alguma dúvida sobre prevenção, exames de diagnóstico ou procedimento para tratamento, nossos especialistas estão à sua disposição aqui no IOSG. Temos uma estrutura completa para cuidar dos seus olhos e preservar o seu bem-estar em todas as fases da vida. Fale conosco: (34) 3214-3033.

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